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domingo, 21 de maio de 2017

EXPERIÊNCIA DE SALA DE AULA

Ola! Sou a Professora Evanildes, formada em Licenciatura Plena Em Normal Superior , pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, e Licenciatura em Matemática , pela Universidade Federal do Piauí – UFIPI. Pós - Graduada em Metodologia do Ensino da Matemática e Física, pela FACINTER. Atualmente leciono matemática nos níveis Fundamental e Médio da Educação Básica na U. E. Irmã Maria Simplício – União - PI, nos turnos tarde e noite.
Esse artigo consiste em relatar e refletir a respeito de algumas experiências metodológicas vivenciadas durante o ensino da matemática em três níveis de ensino da Educação Básica.
Durante os dezesseis anos de magistério, tive a oportunidade de trabalhar nos três níveis de ensino da Educação Básica. Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio (EJA).
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, ao iniciar uma lição ou uma atividade na sala de aula, procurei me inspirar num projeto e idealizar o que pretendia repassar em sala de aula.  A partir daí tento gerir a situação que se afastará sempre, muito ou pouco, do meu plano inicial.
Nesses dois níveis de ensino, os educando são mais elétricos e na maioria das vezes indisciplinados. Dessa forma, a sua atenção esta voltada para as brincadeiras, em se tratando da educação infantil e series iniciais do ensino fundamental, e para interesses individuais e coletivos, extra sala de aula, em se tratando do educandos do ensino fundamental das series finais.
É de notório saber que nessas duas primeiras fases da educação básica, o estudo da matemática não está no centro das atenções dos alunos. A indisciplina e o déficit de atenção nas séries iniciais e finais do ensino fundamental dificultaram muito o meu trabalho durante o processo de ensino e aprendizagem da matemática. No inicio de minha carreira, perdi muitas noites de sono, me questionando se era capaz ou não de vencer os obstáculos que se apresentavam no meu caminho. E diante de varias tentativas de acertos e erros, me dei conta que para superar essas barreiras, teria que ter em mente os objetivos que desejaria alcançar.
Apesar de a realidade ser totalmente diferente do ensino regular. Lecionar no Ensino Médio na modalidade EJA, não foi diferente. Os problemas vivenciados nessa modalidade de ensino eram outros, mas os objetivos que desejava alcançar eram os mesmo. Dentre os aluno matriculados  Educação de Jovens e Adultos, 30% da tinham entre 15 e 19 anos de idade e 70% restante tem acima de 20 anos de idade. Nessa modalidade de ensino os alunos estão buscando recuperar o tempo perdido, e por isso sabem a importância que cada aula tem para a sua formação. São mais respeitosos e quando estão na sala de aula procuram colaborar com o professor.
Porem a falta de tempo devido, as responsabilidades que assumem com o trabalho e com a família dificultam seu aprendizado principalmente na disciplina de matemática. Assim, o EJA tem como ponto positivo a idade e o amadurecimento dos educandos e como ponto negativo o cansaço e também a baixa aprendizagem.
Vale ressaltar que algumas dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos de EJA, estão relacionadas aos longos anos que estiveram afastados da escola e por maior que fosse o meu esforço em tentar transmitir o conteúdo aos alunos, o número dos que demonstraram ter compreendido foi bem pequeno.
Então, para obter êxito no processo de ensino/aprendizagem procurei trabalhar de forma integrada com os profissionais das demais disciplinas e repassar os conteúdos para meus alunos sempre relacionados o ensino da matemática a realidade que eles estão inseridos e as outras disciplinas, para que dessa forma possam conhecer e compreender de forma mais aprofundada os problemas e práticas vivenciados no cotidiano escolar.
Diante da realidade, o ensino integrado se tornou uma ferramenta de ensino mais eficiente no processo de ensino tanto da matemática como das demais disciplinas que compõe a grade dessa modalidade de ensino da Educação Básica. Dessa forma, participação e a troca de ideias dos educado ficaram mais ativas, e muito se sentiram mais a vontade para falar e expor suas ideias na sala de aula, contribuindo significativamente para o seu aprendizado.
Portanto, trabalhar com alunos do EJA, me proporcionou experiência diferente, novas situações se apresentam isso só fez complementar a minha formação acadêmica para melhorar a minha atuação como profissional.

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