Este é um Blog dedicado a todos os professores que tenham interesse pela melhoria da qualidade da educação básica. Os temas abordados procura ser acessível a todos, sem perder sua essência. Seu principal objetivo é contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizado da Educação Básica nas modalidade Infantil, Fundamental e Médio.
domingo, 18 de novembro de 2018
sábado, 17 de novembro de 2018
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
PLANO DE AULA - EQUAÇÃO DO 2º GRAU
UNIDADE
ESCOLAR IRMÃ MARIA SIMPLÍCIA
UNIÃO
– PI, 27/08/2018
PROFESSORA: EVANILDES
GOMES DA ROCHA
PLANO
DE AULA 1
Público Alvo:
Alunos do 9° ano do Ensino Fundamental
Tema: Equação do 2º Grau
Conteúdo:
Definição da Equação do 2º Grau
Objetivo:
Aplicar as definições de uma equação de 2º Grau a partir de conhecimentos
prévios dos educandos
Material Didático:
- Slide com os enunciados dos problemas;
- Quadro de acrílico;
- Livro didático, etc.
Metodologia: Antes
de conceituar, ou aplicar as definições de equação do 2º grau, o conteúdo será
abordado através de alguns problemas em ordem crescente de dificuldades, para
que o aluno veja como é e como funciona uma equação do 2º grau antes de fazer
sua definição formal.
Nesta
aula, o estudo da equação do segundo grau será abordado através de resolução de
problemas, partindo de exemplos bem simples e avançaremos até encontrarmos uma fórmula
para resolver a equação acima em sua generalidade ax² + bx + c = 0, onde a, b e c são números
reais conhecidos, sendo a ≠ 0, e x é uma incógnita real. Os valores reais de x que satisfazem a equação
são chamados de raízes, ao passo que o conjunto formado pelas raízes é o
conjunto solução da equação. O nome segundo
grau, vem do fato de que o lado esquerdo da equação é um polinômio de grau 2,
ou seja, onde o maior expoente de x é igual a 2. Se tivéssemos, a = 0, o termo
ax² seria nulo, e assim ficaríamos apenas com a equação de primeiro grau bx + c
= 0.
Problema 1 - DETERMINE
O LADO DE UM QUADRADO SABENDO QUE SUA AREA É IGUAL A 64.
Problema 2 –
DETERMINE UM NÚMERO SABENDO QUE O TRIPLO DE SEU QUADRADO É IGUAL AO SEU
SEXTÚPLO.
Problema 3 –
DETERMINE DOIS NÚMEROS NATURAIS IMPARES E CONSECUTIVOS SABENDO QUE O SEU
PRODUTO É 80.
No
problema 1, os alunos vão poder aplicar os conhecimentos adquiridos sobre áreas
de figuras planas e resolver os problemas envolvendo equação de 2º grau.
No
problema 2, vai exigir deles conhecimentos prévios de expressão algébricas para
solucionar a equação.
No
problema 3, os educandos devem aplicar conhecimentos de sequencias numéricas e
produtos notáveis.
Avaliação:
os avanços serão avaliados paralelamente ao processo de ensino e aprendizagem.
domingo, 26 de agosto de 2018
RETORNO
União - PI, 26/08/2018
Após dois meses de greve, amanhã estarei retornando as atividades na Unidade Escolar Irmã Maria Simplícia. Porém, me sinto ansiosa para rever meus alunos e ao mesmo tempo apreensiva quanto os novos desafios que terei que enfrentar para recuperar o tempo perdido. Meu coração está acelerado, como se fosse o primeiro dia de aula.
Após dois meses de greve, amanhã estarei retornando as atividades na Unidade Escolar Irmã Maria Simplícia. Porém, me sinto ansiosa para rever meus alunos e ao mesmo tempo apreensiva quanto os novos desafios que terei que enfrentar para recuperar o tempo perdido. Meu coração está acelerado, como se fosse o primeiro dia de aula.
Já fico imaginando como eles vão
me receber. Cheios de indagações. Querem saber se a categoria conseguiu alcançar
os objetivos pelo qual estava lutando. Se eles vão ficar com seu ano letivo
perdido. Apreensivos também quanto ao seu futuro.
Terei que explicar a eles que a
categoria teve que retornar as atividades mesmos não conseguindo tudo o que
estava buscando. Que apesar tudo, nos mantemos unidos até o fim. Que para
termos nossos direitos respeitados temos que lutar. Que nem sempre ganhamos. Que
a união faz a força.
No momento, estou cheia de
imaginações, o que me leva a planejar as minhas futuras aulas. Espero que com
um planejamento adequado e boa vontade possa atingir os meus objetivos.
Boa sorte para nós!
sexta-feira, 1 de junho de 2018
O MENINO
O
menino
Ledo
Vaccaro Machado
Não
havia saída. Teria que esperar por três horas o próximo voo para Salvador.
Arquiteto por formação e profissão, tinha que apresentar um projeto na manhã
seguinte, numa cidade próxima à capital da Bahia. Assentei-me como pude. Teria
que olhar para aquele relógio pendurado no teto por três horas. Como se não
bastasse, o relógio registrava os segundos. Relógios que registram segundos
demoram mais que os que não o fazem.
Alguns
apelam para palavras cruzadas, outros giram os polegares e eu, como o vício do cachimbo
entorta a boca, traço em folhas de papel as formas que se me apresentam no
ambiente que é alcançado pelas retinas. Lápis e papel na mão, registrava dois
lances de escada e uma escada rolante que surgiram a minha frente. Mal traçara
as primeiras linhas, deparei-me com uma questão que me intrigou: quantos
degraus deveria desenhar na escada rolante? Em vão, tentei contar os degraus
visíveis. Se a escada parasse, poderia contá-los. Tive ímpetos de apertar o
botão vermelho próximo ao corrimão, onde se lia “PARAR”. Meu censurador não
permitiu que o fizesse. Fiquei ali, inerte, com o cachimbo na mão e sem poder
fumar.
Um
menino sentou-se ao meu lado, brincando com uma bolha de sabão. Sem tirar os
olhos da bolha, ela disse em voz clara e pausada:
–
Pepino não parece “inreal”?
Olhei-o,
ligeiramente, com o canto dos olhos e, sem nada dizer, retornei ao meu cachimbo
apagado. Alguns instantes depois, senti minha camisa ser puxada e escutei
novamente:
–
Pepino não parece “inreal”?
Dessa
vez, com uma mão segurando a bolha e com a outra puxando a minha camisa, ele me
olhava firmemente.
–
Não é “inreal”, é irreal.
–
Pois é, não parece?
Aquela
insistência irritou-me. Eu, diante do mais intrincado problema da existência
humana –quantos degraus ficam visíveis quando a escada rolante para – e aquele
menino me questionando sobre a realidade de um pepino! Tentando dissuadi-lo,
resolvi apresentar-lhe a complexidade do problema que me afligia.
–
Olha, menino, estou tentando desenhar aquelas escadas e não sei como acabar o
desenho da escada rolante. Quantos degraus devo desenhar? Meu desenho está
parado e a escada está subindo. Se a escada parasse de repente, quantos degraus
ficariam visíveis?
Sem
nada dizer, colocou a bolha de sabão sobre a cadeira, subiu e desceu um dos
vãos da escada. Apontando para o relógio, disse:
– Eu
desço a escada duas vezes mais rápido do que subo.
E
repetiu sua viagem ao vão da escada, mostrando-me que, no mesmo tempo em que
dava um passo para subir, dava dois para descer. Novamente sem nada dizer,
começou a subir a escada rolante, contando os passos: um, dois, três, ..., num
total de vinte passos. Do alto da escada, olhou-me como quem estivesse fazendo
a mais óbvia das coisas, e começou a descer a mesma escada rolante, contando os
passos: um, dois, três, ..., num total de trinta e cinco passos. Em seguida
tomou o lápis e o papel de minhas mãos e completou, com traços infantis, o meu
desenho. Nenhum censurador poderia me conter. Levantei-me bruscamente e apertei
o botão vermelho. Ansioso, comecei a contar os degraus. Para meu espanto, correspondia
ao desenho do menino.
Quantos degraus o menino desenhou?
Vamos à resposta:
Vamos
tomar como unidade de tempo o tempo no qual o menino dá um passo subindo a
escada. Seja n o número de degraus da escada rolante que desaparecem (ou
surgem) na unidade de tempo. Como o menino deu 20 passos para chegar ao topo da
escada, ele demorou 20 unidades de tempo. Isso significa que desapareceram 20n
degraus. Chamando de N o número de degraus visíveis, temos:
O
menino deu 35 passos para descer a escada rolante (que sobe). Lembremos que a frequência
de seus passos é duas vezes maior na descida que na subida. Ou seja, o tempo de
dar dois passos descendo é igual ao de um passo subindo. Cada passo na descida
demora 1/2 da unidade de tempo. Ele demorou 35/2 unidades de tempo para descer
a escada. Isso significa que surgiram degraus novos. Assim,
Igualando
(1) e (2):
O
menino desenhou 28 degraus.
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
GEOMETRIA PLANA
I – ÂNGULOS: é a reunião de duas semirretas de mesma origem.
Exemplo:
II – ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICES: duas retas concorrentes
determinam dois pares de ângulos opostos pelo vértice. Dois ângulos opostos
pelo vértice são congruentes.
Exemplo: Determine o x na figura abaixo:
III – BISSETRIZ – é uma semirreta que divide o ângulo em
dois ângulos congruentes.
IV – CLASSIFICAÇÃO DOS ÂNGULOS: Os ângulos podem ser
classificados quanto a sua medida em agudo, reto, obtuso ou raso.
Ângulo agudo:
podem ser classificados como agudo os ângulos cujas a medida for menor que 90°.
Ângulo reto: pode
ser classificado como reto o ângulo cuja a medida for igual a 90°.
Ângulo obtuso: podem
ser classificados como obtuso os ângulos cujas a medida for maior que 90° e
menor que 180°.
Ângulo raso: pode ser classificado como raso o ângulo cuja
a medida for igual a 180°.
V – ÂNGULOS COMPLEMENTARES: se a soma de suas medidas for
90°, um deles é complemento do outro.
VI - ÂNGULOS SUPLEMENTARES: se a soma de suas medidas for 180°,
um deles é suplemento do outro.
Exemplos 1:
Qual é o ângulo que vale o dobro do seu complemento?
Logo, o ângulo procurado é 60°
Exemplo 2:
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