Ola! Sou a Professora Evanildes, formada em Licenciatura
Plena Em Normal Superior , pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, e Licenciatura
em Matemática , pela Universidade Federal do Piauí – UFIPI. Pós - Graduada em
Metodologia do Ensino da Matemática e Física, pela FACINTER. Atualmente leciono
matemática nos níveis Fundamental e Médio da Educação Básica na U. E. Irmã Maria
Simplício – União - PI, nos turnos tarde e noite.
Esse artigo consiste em relatar e refletir a respeito de algumas experiências metodológicas vivenciadas
durante o ensino da matemática em três níveis de ensino da Educação Básica.
Durante os dezesseis anos de magistério, tive a
oportunidade de trabalhar nos três níveis de ensino da Educação Básica.
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio (EJA).
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, ao iniciar
uma lição ou uma atividade na sala de aula, procurei me inspirar num projeto e
idealizar o que pretendia repassar em sala de aula. A partir daí tento gerir a situação que se
afastará sempre, muito ou pouco, do meu plano inicial.
Nesses dois níveis de ensino, os educando são mais elétricos
e na maioria das vezes indisciplinados. Dessa forma, a sua atenção esta voltada
para as brincadeiras, em se tratando da educação infantil e series iniciais do
ensino fundamental, e para interesses individuais e coletivos, extra sala de
aula, em se tratando do educandos do ensino fundamental das series finais.
É de notório saber que nessas duas primeiras fases da
educação básica, o estudo da matemática não está no centro das atenções dos
alunos. A indisciplina e o déficit de atenção nas séries iniciais e finais do
ensino fundamental dificultaram muito o meu trabalho durante o processo de
ensino e aprendizagem da matemática. No inicio de minha carreira, perdi muitas
noites de sono, me questionando se era capaz ou não de vencer os obstáculos que
se apresentavam no meu caminho. E diante de varias tentativas de acertos e
erros, me dei conta que para superar essas barreiras, teria que ter em mente os
objetivos que desejaria alcançar.
Apesar de a realidade ser totalmente diferente do ensino
regular. Lecionar no Ensino Médio na modalidade EJA, não foi diferente. Os
problemas vivenciados nessa modalidade de ensino eram outros, mas os objetivos
que desejava alcançar eram os mesmo. Dentre os aluno matriculados Educação de Jovens e Adultos, 30% da tinham
entre 15 e 19 anos de idade e 70% restante tem acima de 20 anos de idade. Nessa modalidade de ensino os alunos estão buscando recuperar o tempo perdido, e por isso
sabem a importância que cada aula tem para a sua formação. São mais respeitosos
e quando estão na sala de aula procuram colaborar com o professor.
Porem a falta de tempo devido, as responsabilidades que
assumem com o trabalho e com a família dificultam seu aprendizado
principalmente na disciplina de matemática. Assim, o EJA tem como ponto
positivo a idade e o amadurecimento dos educandos e como ponto negativo o
cansaço e também a baixa aprendizagem.
Vale ressaltar que algumas dificuldades de aprendizagem apresentadas
pelos alunos de EJA, estão relacionadas aos longos anos que estiveram afastados
da escola e por maior que fosse o meu esforço em tentar transmitir o conteúdo aos
alunos, o número dos que demonstraram ter compreendido foi bem pequeno.
Então, para obter êxito no processo de ensino/aprendizagem
procurei trabalhar de forma integrada com os profissionais das demais
disciplinas e repassar os conteúdos para meus alunos sempre relacionados o
ensino da matemática a realidade que eles estão inseridos e as outras
disciplinas, para que dessa forma possam conhecer e compreender de forma mais
aprofundada os problemas e práticas vivenciados no cotidiano escolar.
Diante da realidade, o ensino integrado se tornou uma ferramenta de
ensino mais eficiente no processo de ensino tanto da matemática como das demais
disciplinas que compõe a grade dessa modalidade de ensino da Educação Básica. Dessa
forma, participação e a troca de ideias dos educado ficaram mais ativas, e
muito se sentiram mais a vontade para falar e expor suas ideias na sala de
aula, contribuindo significativamente para o seu aprendizado.
Portanto, trabalhar com alunos do EJA, me proporcionou experiência diferente, novas situações se apresentam isso só fez complementar a minha formação
acadêmica para melhorar a minha atuação como profissional.